Revista Você S.A. – Janeiro 2011 - Clínica Luciana Godoi

Revista Você S.A. – Janeiro 2011

Correio do Estado – 26/12/2010
17 de agosto de 2015
Matéria Site Mão Feita – 08/02/2011
17 de agosto de 2015

Na praia, na piscina e até mesmo no escritório, o uso do filtro solar inibe a formação de radicais livres, protegendo a pele dos efeitos nocivos dos raios solares e da luz artificial.
– BRUNO ATHAYDE

Para quem está de férias ou sai este mês para curtir o merecido descanso, um item não pode faltar na mala: o protetor solar. Para quem fica e segue a rotina de trabalho vale a mesma dica: incluir o protetor solar na bolsa ou na mochila. Os dermatologistas recomendam o uso do filtro solar não só na praia e na piscina, mas também no escritório, onde a exposição diária à luz artificial quase supera seis horas. “Se a pessoa não está fazendo nenhum tratamento de pele e não trabalha diretamente exposta ao sol, ela pode aplicar o protetor pela manhã. Caso esteja tratando algum problema de pele ou esteja exposta à luz do sol ao longo do dia, como é o caso dos engenheiros agrônomos que trabalham no campo, a aplicação do protetor deverá ser a cada duas horas”, diz Luciana Godoi, especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Existem diversas opções de protetor solar. O ideal é consultar um dermatologista para comprar o produto adequado ao seu tipo de pele (seca, oleosa ou mista). Nas embalagens dos produtos é essencial prestar atenção à sigla Fator de Proteção Solar (FPS), que é a quantidade de vezes que se pode ficar exposto ao sol sem ficar vermelho. Confira outras dicas dos dermatologistas:

Tipos de pele
• Peles secas combinam com texturas cremosas, que protegem e hidratam. Já as oleosas são mais compatíveis com loções. Os mais brancos devem optar pelo bloqueador com fator de proteção de 30 a 50. Já os morenos e os negros podem utilizar filtros com fator de proteção de 15 a 30.

À prova d’água
• Nem todos os protetores são à prova d’água. Para receber esse selo, é feito o seguinte teste: coloca-se uma pessoa com filtro solar dentro de uma banheira com água e depois de 20 minutos mede-se a quantidade do produto no corpo. Se restou 50%, ele é considerado à prova d’água. Os apenas resistentes à água saem mais rapidamente. Todos os filtros precisam ser reaplicados a cada duas horas ou depois dos mergulhos.

Na praia ou no escritório
• A exposição da pele diretamente ao sol é mais nociva do que a exposição à luz que não é natural, como as lâmpadas de casa e do escritório. Mas devemos nos proteger da exposição a qualquer luz: com um FPS mais alto no sol e mais baixo dentro de lugares fechados.

Teste para alergia
• Para saber se você é alérgico ao protetor, faça a prova de toque. Aplique uma pequena quantidade do produto no antebraço e observ se haverá reação. Crianças, por exemplo, devem utilizar protetor solar específico, que contém menos substância químicas.

Raios UVA e UVB
• São radiações emitidas pela luz do sol. Os raios ultravioleta A atingem a camada mais profunda da pele, atacando as fibras de colágeno e de elastina, provocando envelhecimento precoce, manchas e câncer de pele. Os raios UVA são emitidos na mesma proporção durante todo o dia, mesmo quando ele está nublado. O raio UVB é o que provoca a queimaduras e vermelhidão na pele, principalmente das 10h às 16h. O grau de proteção dos filtros contra ele é indicado pelo FPS.

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